NOVAS REGRAS DO FDA PARA FILTRO SOLAR

Segundo o órgão norte-americano FDA (Food and Drugs Administration), os padrões e testes de proteção solar atuais só se aplicam a uma parte do espectro solar, aos raios UVB, que são os que causam queimaduras. Segundo as novas regras publicadas esta semana, a partir de 2012, para serem considerados de amplo espectro de proteção, os produtos terão que proteger também dos raios UVA, que podem causar envelhecimento precoce e câncer de pele. As novas diretrizes, que demoraram 30 anos de burocracia para serem aprovadas, foram feitas para garantir a efetividade dos filtros solares e facilitar o seu uso.

Relembrando, o SPF (Fator de Proteção Solar) indica o tempo de exposição ao sol que a pele suporta comparado à pele sem proteção. Por exemplo, SPF 30 significa que a pessoa levaria 30 vezes mais tempo para se queimar. 

- Filtros com proteção maior do que 15 e que não sejam de amplo espectro, ou seja, que não  protejam razoavelmente tantos dos raios UVA como UVB, terão que conter um alerta na embalagem;

- Não se poderá mais dizer que um produto é a prova d’agua ou de suor, apenas que é resistente à água,  e mesmo assim, obrigado a indicar quanto tempo dura a proteção;

- O nível máximo de proteção permitido anunciar será SPF 50, a não ser que as empresas consigam provar que a proteção é superior a isto;

- O sistema de 4 estrelas para classificar a proteção UVA também não será mais permitido, por ser confuso. A proteção UVA será medida proporcionalmente à UVB, que já é designada pelo SPF;

Um parêntesis, as regras não se aplicam à filtros físicos feitos com apenas um ingrediente, como óxido de zinco ou dióxido de titânio. Em breve vocês verão uma matéria sobre a toxicidade dos filtros solares que andamos usando, aguardem!

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