GINÁSTICA FACIAL X BOTOX



Antes da era do botox, as muheres contavam com outro tipo de recurso para cuidar das rugas e linhas de expressão – a ginástica facial. Lançado em 1970 nos EUA, o livro “A Ginástica Facial de Miss Craig”, da fisioterapeuta Marjorie Craig, é até hoje referência no assunto, tanto na reabilitação de pessoas com paralisia facial como em seus efeitos anti-envelhecimento.

Os músculos do rosto, assim como os do corpo, quando ficam sem tônus, causam uma textura flácida na pele, resultando em linhas e rugas. Isso acontece porque quando movimentamos o rosto, uma parte das fibras dos músculos se contrai e a outra relaxa, mas não as usamos todas. Uma parte fica inativa, e com o tempo tende a perder a sua elasticidade, por isso seria importante exercitar para prevenir a flacidez. Há controvérsias, uma corrente acredita que os exercícios causariam mais rugas se feitos numa pele já sem elasticidade, outros acreditam que seria necessário usar cremes enquanto se exercita o rosto. De qualquer forma, na teoria acho que faz muito sentido.

Eu nunca tinha tentado fazer, até que a minha professora de pilates sugeriu que experimentássemos dois exercícios da Miss Craig no final da aula. Um era para o “bigode de chinês” (sulco nasogeniano), aquela linha de expressão que parte do nariz e contorna a boca, e o outro para fortaceler a pálpebra superior. Depois de poucas repetições, senti um sensação de calor, como se o sangue estivesse circulando mais no rosto, e um ligeiro cansaço muscular.

Vejam também esse vídeo com a autora do livro “The Yoga face”, Annelise Hagen. Não tem legendas em português, mas como ela e a repórter fazem os exercícios na frente na câmera, dá para fazer junto. Parece que funciona, mas como toda malhação, é preciso disciplina e consistência para ver os resultados a longo prazo. Acho que vale a pena experimentar, não esquecendo de tirar fotos de frente e de perfil no espelho, para o efeito antes e depois.


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